Muitas iniciativas de inovação significativas no Brasil são desenvolvidas, principalmente, por grandes empresas. Para acelerar esse processo no País, Marcelo defende uma maior integração entre as corporações tradicionais e as startups. Essa é exatamente a visão da everis ao promover o Prêmio Empreenda Saúde: prestar suporte e incentivo financeiro às startups que têm condições de resolver problemas locais na área da saúde. “O apoio de empresas de tecnologia como a everis tem um impacto positivo muito significativo na disseminação da inovação disruptiva no Brasil. A tecnologia é o que barateia, aumenta a eficiência e permite a escalabilidade de uma solução”, afirma o professor.

Empreender nessa área é um grande desafio que para ser bem sucedido precisa aliar três competências, de acordo com Nakagawa. A primeira delas é conhecimento específico, seja no âmbito da saúde e/ou tecnológico. A segunda competência é visão de negócio para que a solução desenvolvida seja escalável. Já a terceira é tino comercial, para venda e monetização. Dificilmente todas essas competências estão reunidas em uma única pessoa, por isso, a importância das startups contarem com equipes multidisciplinares para se desenvolverem.

Considerando todas essas competências, o jurado afirma que os projetos inscritos no Prêmio Empreenda Saúde se mostram cada vez mais maduros: “Em cada edição, nós passamos dois dias em uma sala analisando e qualificando os projetos. É uma tarefa até exaustiva, porque não é fácil ter que escolher apenas algumas entre tantas ideias incríveis! Minha expectativa é que o trabalho do júri fique ainda mais difícil, pois, isso demonstra o desenvolvimento do empreendedorismo e da inovação no Brasil.”