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O poder da interação
Na faculdade, o principal desafio de Marina Caldeira é trabalhar junto à equipe responsável para que os estudantes tenham condições de empreender depois de formados, se assim desejarem. “No Brasil, empreendedorismo não é um assunto muito comum nas grades curriculares da maior parte dos cursos superiores. Na escola de Medicina da USP, porém, além do hospital universitário gigantesco e laboratórios de ponta que permitem a realização de pesquisas para a inovação, nós também procuramos compartilhar conhecimentos que ajudem o aluno a empreender”, afirma Caldeira.
 
Na visão dela, o empreendedorismo é o principal caminho para acelerar o desenvolvimento do País e superar os problemas locais na área da saúde. Mas engana-se quem pensa que as grandes contribuições vêm exclusivamente dos profissionais e pesquisadores formados na área: “Há muitas ideias boas recentes em andamento que foram desenvolvidas por físicos, engenheiros, matemáticos etc. e que têm impactado positivamente o dia a dia de muitos profissionais da saúde e seus pacientes. O mais importante para empreender é se associar a pessoas com conhecimentos complementares, seja no segmento de tecnologia, administração ou saúde”, comenta a jurada.

Marina ressalta que tem sido uma experiência extremamente rica participar como jurada do Prêmio Empreenda Saúde e que leva muitos insights valiosos para compartilhar com os alunos: “Posso dizer que o júri é formado pela parte interessada. São especialistas altamente qualificados na área da saúde e que estão focados de alguma maneira em promover a inovação em seus segmentos de atuação. Infelizmente, nós só podemos escolher um projeto como vencedor do Prêmio, mas muitas ideias descobertas aqui despertam o interesse dos jurados e contam com esse network qualificado para sua disseminação no mercado.” 
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